quarta-feira, 28 de abril de 2010

Doenças da gestação

Gravidez Ectópica:
Definição:

Gestação na qual o ovo fertilizado se implanta em um tecido fora do útero e da placenta, onde o feto começa a se desenvolver. O local mais comum é uma das trompas de Falópio; no entanto, as gestações ectópicas podem ocorrer no ovário, no abdome e na porção inferior do útero (colo uterino).
Causas, incidência e fatores de risco:

As gestações ectópicas geralmente são causadas por condições que obstruem ou retardam a passagem do óvulo fertilizado (ovo) pelas trompas de Falópio para o útero. Isso pode ser causado por um bloqueio físico nas trompas ou por incapacidade do epitélio tubário de mover o zigoto pela trompa para dentro do útero.

A maioria dos casos é resultante da cicatrização causada por infecções tubárias anteriores. Até 50% das mulheres com gestações ectópicas têm antecedentes médicos de salpingite ou DIP (doença inflamatória pélvica). Algumas gestações ectópicas podem ter origem em anormalidades tubárias congênitas, endometriose, cicatrização tubária e torções causadas por ruptura do apêndice, cicatrização causada por cirurgias tubárias e gestações ectópicas anteriores. Em alguns casos, a causa é desconhecida.

Às vezes, uma mulher pode conceber após esterilização tubária eletiva. O risco de uma gestação ectópica nesta situação pode chegar a 60%. As mulheres que se submeteram a cirurgia para reverter uma esterilização tubária para se tornarem gestantes também têm maior risco de um gestação ectópica (quando a reversão é bem sucedida).

A administração de hormônios (especificamente o estrógeno e a progesterona) pode alterar os movimentos ciliares normais do epitélio tubário. O movimento lento do ovo fertilizado pela trompa de Falópio pode ocasionar uma implantação tubária. As mulheres que engravidam mesmo com o uso de contraceptivos orais de progesterona têm cinco vezes mais chances de ter gestações ectópicas. Os dispositivos intra-uterinos que contêm progesterona aumentam os riscos de gestação ectópica em de 5% (em DIUs que não contêm medicamento) a 15%, e a "pílula do dia seguinte" está associada a um aumento de dez vezes no risco (quando sua utilização não evita a gestação).

As estatísticas de incidência de gestações ectópicas variam de 1 em cada de 40 a 100 gestações. De qualquer maneira, a incidência da gestação ectópica está aumentando (o índice praticamente triplicou de 1970 a 1980 e continua a aumentar). O alto risco está associado a mulheres que têm antecedentes de salpingitie e/ou DIP, cirurgia tubária de qualquer tipo (incluindo ligação tubária e sua reversão) ou antecedentes de gestação ectópica. A incidência nos Estados Unidos é maior em mulheres negras do que em brancas.

Doença Trofoblástica Gestacional:

A doença trofoblástica gestacional consiste em um grupo de trastornos que têm em comum a proliferación do trofoblasto gestacional,[1] o tecido que normalmente converter-se-á na placenta.[2] Por esse motivo, costumam ter as mesmas propriedades que o trofoblasto fisiológico, isto é: produção de hormona]]s típicas da placenta, como a β-hCG, invasão tisular e vascular, e migração a distância por via hemática.

As principais e mais frequentes formas das doenças trofoblásticas gestacionales são a gravidez molar e o coriocarcinoma,[3] ainda que a maioria não se consideram tumoré, existem variedades malignas. Um bebé pode ou não desenvolver durante estes tipos de gravidezes.[4]

Não existem métodos para predizer com precisão o curso clínico de uma mola hidatidiforme por suas características histopatológico. O curso clínico costuma-se predizer pela curva da concentração da hormona gonadotropina coriónica humana (hCG) no suero sanguíneo do paciente ao extrair a mola. No 80% dos pacientes com uma mola hidatidiforme benigna, os níveis de hCG em sangue baixam de maneira constante à normalidade ao cabo de 8-12 semanas após a extracção da gravidez molar. No outro 20% dos pacientes com uma mola hidatidiforme maligna, os níveis de hCG em suero, permanecem aumentandos ou mantêm-se constantes.[5]

Referências:http://pt.wikilingue.com/es/Doen%C3%A7a_trofobl%C3%A1stica_gestacional. adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/.../000895.htm

POR: Francisco Kadmo Modesto Silva, Camila Gonçálves e Francisco Rodolpho

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mama - tumores


O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.

Fonte: ABC da Saúde.
Graduandos: Iascra Maia, Leandro Freire, Paula Regia.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hiperplasia endometrial


Caracteriza-se por uma proliferação anormal de glândulas e estroma, com predominância do componente glandular, o que determina como conseqüência, aumento do volume e dos graus variados de desarranjo arquitetural. Sua importância clínica se expressa no fato de que pode causar hemorragia uterina anômala, resultar de estrogenoterapia isolada, estar associados a tumores ovarianos produtores de estrogênios e preceder o câncer de endométrio ou mesmo ocorrer simultâneamente com ele.
A classificação mais recente das hiperplasias endometriais, elaborada pela Sociedade Internacional de Patologias Ginecológicas, divide-as em duas categorias, simples e complexa, podendo ambas ser com ou sem atipia.
Os termos "simples" e "complexa relacionam-se ao grau de desarranjo arquitetural, enquanto "atipia" denota alteração citológica e constitui-se no achado histológico mais importante na predição de risco para carcinoma de endométrio. Estudos de Kurman e Cols com 170 pacientes portadoras de hiperplasia endometrial não tratada e acompanhadas por uma média de 13,4 anos demonstraram que a progressão para carcinoma ocorreu em 1 das pacientes com hiperplasia simples sem atipia, em 3% na: quais era complexa sem atipia, em 8% se a hiperplasia era simples com atipia e em 29% quando complexa e com atipia.
O potencial de malignidade é influenciado pela idade, obesidade, doença ovariana concomitante, endocrinopatia e intensidade da atipia citológica.
A conduta terapêutica nas hiperplasias endometriais depende, fundamentalmente, de 4 fatores: idade, desejo de gravidez, tipo histológico e presença ou ausência de atipia. Com a combinação e as variações particularizadas desses fatores pode-se estabelecer o seguinte roteiro terapêutico básico:

HIPERPLASIAS SIMPLES E COMPLEXAS SEM ATIPIA
Conduta no menacme - 10 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona (AMP), iniciando-se no 15- dia do ciclo, por 3 ciclos. Caso persistam os desvios menstruais, a dose do AMP deverá ser aumentada para 20mg/dia.
E Conduta na perimenopausa - 20mg/dia de AMP, durante 14 dias, por 3 ciclos. Ao final do tratamento, deve-se sempre proceder à avaliação do endométrio. Havendo persistência ou recidiva da hiperplasia, ou dificuldade no controle dos sangramentos uterinos, indica-se a histerectomia total.
Conduta na pós-menopausa - indica-se, de forma mais liberal, o tratamento cirúrgico, embora o emprego de progestínico constitua uma opção. No caso de impossibilidade de seu uso, impõe-se a histerectomia total.
HIPERPLASIAS SIMPLES E COMPLEXAS COM ATIPIA
A conduta terapêutica é diversificada, devendo-se levar em conta a idade e o desejo ou não de gravidez. Nas mulheres com prole constituída, a histerectomia é a opção mais lógica. Importante considerar que o tratamento progestínico é muito eficaz na reversão das hiperplasias sem atipia, contudo, é menos efetivo nos casos que apresentam atipia citológica.

FontesRobbins-Patologia Básica 8ª ed Saunders-Elsevier

http://www.abcdasaude.com.br

Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen biomedicina 221.5

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL


Refere-se a um sangramento uterino anormal, cuja origem se deve, exclusivamente, a um estímulo hormonal inadequado sobre o endométrio. Esses sangramentos uterinos anormais são freqüentemente provocados por lesões orgânicas, genitais ou extragenitais.
O termo sangramento uterino anormal é abrangente, multi-etiológico. Dentre as causas, inclui-se a disfunção hormonal. Quando falamos em sangramento disfuncional, pressupõe-se que todas as outras causas já foram excluídas.
Sangramento uterino disfuncional ou endócrino é um distúrbio freqüente que pode ocorrer em qualquer época do período reprodutivo da mulher, mas concentra-se principalmente em seus extremos, ou seja, logo após a menarca e no período perimenopausa. É definido como um sangramento uterino irregular, sem nenhuma causa orgânica (genital ou extragenital) demonstrável. É, pois, um diagnóstico de exclusão, feito após cuidadosa eliminação das causas orgânicas de sangramento uterino representadas pela gravidez e suas complicações, patologias uterinas e pélvicas benignas e malignas, e problemas extragenitais, como distúrbios da coagulação, doenças sistêmicas, endocrinopatias extra-ovarianas, ou uso de medicamentos que interferem com a ação hormonal ou com os mecanismos de coagulação.
O diagnóstico etiológico é portanto um desafio ao senso crítico do médico, à sua perspicácia na observação e interpretação dos sinais e sintomas, e à sua capacidade de saber utilizar os meios propedêuticos adequados para a comprovação ou exclusão das possíveis patologias. Quanto mais minuciosa e apurada for à propedêutica, mais causas orgânicas irão encontrar especialmente nas pacientes acima de 35 anos, fazendo com que um aparente sangramento disfuncional seja então identificado como orgânico.
Aproximadamente 20% das pacientes com sangramento disfuncional são adolescentes e 50% concentram-se na faixa dos 40 a 50 anos.
Para conceituar um sangramento uterino anormal é necessário primeiro estabelecer o que se considera um sangramento menstrual normal. O fluxo menstrual médio dura de 3 a 8 dias, com uma perda sangüínea de 30 a 80ml. O ciclo médio varia entre 24 e 34 dias (não se preocupem se outros autores referirem um ou dois dias a mais ou a menos, é questão puramente semântica, sem nenhuma importância clínica). Portanto, sangramento uterino anormal é aquele que apresenta uma alteração em um ou mais destes três parâmetros, ou seja, um sangramento excessivo em duração, freqüência ou quantidade. Com relação a este último parâmetro, não existe uma maneira prática e objetiva capaz de medir a quantidade de sangue eliminado, porém, se o sangue menstrual forma coágulos, provavelmente a perda é maior que o normal e quanto mais coágulos maior a perda.


Fonte: Robbins, Patologia Básica 8 ed

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Sangramento Uterino Disfuncional
Scielo. Lucas V. Machado
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen

segunda-feira, 29 de março de 2010

ENDOMETRIOSE E FERTILIZAÇÃO IN VITRO

A tecnica de fertilização in vitro (FIV) e a transferência de embrião FIV-TE) foi criada originariamente para tratar pacientes portadoras de infertilidade tubária, mas com o desenvolvimento da técnica, o número de indicações aumentou e endometriose tornou-se um exemplo. A relação entre endometriose e infertilidade é bem sabida, Mahmmad & Templeton (1991), Weed & Holland (1977), Brosens (1991), El Roeiy & Murphy (1990), e hoje, tem grande importância, uma vez que o diagnóstico dessa doença está aumentando na população infértil pela utilização da laparoscopia na investigação do fator de infertilidade. Com isso, o reconhecimento de lesões não clássicas juntamente com novos diagnósticos estão sendo feitos e diagnósticos passados de infertilidade por causas inexplicadas sabe-se, hoje, são devido a endometriose. É importante notar que a prevalência de endometriose na população infértil é aproximadamente de 20 a 40%, Mahmmad & Templeton (1991) e de 10 a 15% em mulheres na população em geral, El Roeiy & Murphy (1990). Quando a endometriose causa aderências tubo-ovarinas, distorção tubária e endometrioma ovariano, a anatomia se modifica explicando a infertilidade. Mas quando as tubas estão normais, o ovário está normal, não existe aderências, o mecanismo que leva à infertilidade permanece desconhecido e algumas hipóteses são postuladas. Com a fertilização in vitro, nós podemos anular alguns efeitos negativos da endometriose. A maturação folicular pode ser induzida por estimulação ovariana. A aspiração de óocitos pode aumentar o número coletado na síndrome de LUF. A manipulação de gametas e embriões in vitro evitam um possível meio peritonial adverso. Por outro lado, os efeitos imunológicos e problemas na implantação do embrião nós não podemos alterar.




FONTE: http://www.pro-criar.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Endometriose_e_FIV_Femina.PDF

Postado por PATRÍCIA/TICILA/PAULO

sábado, 27 de março de 2010

Diagnóstico anátomo-patológico da adenomiose


O diagnóstico anátomo-patológico da adenomiose é realizado através do estudo de peças de histerectomia e, mais recentemente, de material de ressecção endometrial ou de biópsia miometrial. A adenomiose se caracteriza histologicamente pela presença de glândulas e estroma endometrial na intimidade do miométrio. Ocorre predominantemente na pré-menopausa e é encontrada em 8 a 20% dos úteros enviados para laboratórios de anatomia patológica. Macroscopicamente, em geral o Útero encontra-se aumentado de volume com destaque para a parede posterior que frequentemente está mais acometida. A superfície miometrial é trabeculada, com focos de hemorragia podendo apresentar lesões císticas de conteúdo sanguíneo ou achocolatado (adenomiomas).

Microscopicamente, a borda inferior do endométrio mostra-se irregular e mergulha na superfície do miométrio. Há muita controvérsia quanto ao diagnóstico histopatológico da adenomiose superficial. Algumas vezes, é difícil distinguir das indentações normais da camada endometrial basal. As definições quanto ao limite de profundidade mínima de acometimento das lesões, ou seja, a distância entre a borda inferior do endométrio e a profundidade da lesão varia segundo os autores. Estes valores vão da presença de glândulas e estroma 1 mm abaixo da junção endometrio-miometrial a um terço da espessura total do miométrio. O mais aceito e de acordo com o consenso brasileiro de 05/00 é de que exceda a metade de um campo de pequeno aumento, ou seja, acima de 2,5 mm. Verifica-se uma reação hipertrófica e hiperplásica do miométro circunjacente. Glândulas em proliferação e estroma são observados na primeira metade do ciclo mentrual, mas como a adenomiose não responde a níveis fisiológicos de progesterona, as alterações secretoras estão frequentemente ausentes ou incompletas na segunda metade do ciclo.

Os adenomiomas são nódulos formados por agregados de células musculares lisas, glândulas e estroma endometriais. Eles podem se localizar no interior do miométrio ou crescer no endométrio formando uma lesão polipóide. Cerca de 2% dos pólipos endometriais são adenomiomas. Existe uma variante rara que é o adenomioma polipóide atípico. É composto por glândulas endometriais atípicas circundadas por células musculares lisas. O estroma não é identificado por microscopia óptica. As glândulas são irregulares e hiperplásicas, células grandes com núcleo hipercromático e nucléolo proeminente.



Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Adenomiose


A adenomiose consiste na presença de glândulas e/ou estroma endometrial no interior do miométrio.

A sua real prevalência não é conhecida, pois seu diagnóstico de certeza só pode ser feito através do exame anátomo patológico de úteros procedentes de histerectomias ou, menos freqüentemente, de biópsias uterinas, oscilando na literatura em espécimes de histerectomia uma variação de menos de 20% a mais de 60%.

A distribuição de casos de adenomiose é encontrada mais entre a quarta e sexta década, podendo alcançar dos 27 aos 85 anos, segundo dados de diversos autores. A adenomiose parece ser mais comum em multíparas do que nulíparas. È também relatado uma maior freqüência em pacientes com abortamentos provocados, menarca tardia e com partos traumáticos.

A adenomiose pode aparecer de duas formas distintas: focal ou difusa, e estas formas podem coexistir.

Na adenomiose difusa existe a presença de glândulas e/ou estroma, histologicamente como basal endometrial.

Na adenomiose focal (adenomioma) , temos o endométrio envolto por músculo liso, geralmente hipertrofiado, definido como tumor circunscrito.

A adenomiose também pode ser dividida em superficial e profunda Os critérios para essas diferenças não são claros, podendo ser 5 ou 8 mm, tomando em conta a glândula endometrial, a lâmina basal do endométrio ou o estroma.

A adenomiose pode produzir sintomas ou pode ser silenciosa. Em estudo, aproximadamente 35% das pacientes com útero adenomiótico não tinham relatado sintomas. Existe uma correlação entre a freqüência e a intensidade dos sintomas e o grau de extensão da adenomiose. Os aproximadamente 2/3 de pacientes sintomáticas apresentam: menorragia ( 40 a 50%), dismenorréia ( 15 a 30% ), metrorragia ( 10 a 12%) e dispareunia ( 7%).
O diagnóstico é feito por meio de ultra-sonografia, ressonância magnética, biópsia miometrial e endoscopia.
O tratamento definitivo, por ser uma patologia difusa, ainda é a histerectomia total. Na verdade, na maior parte das vezes o diagnóstico é feito após a retirada do útero. O desenvolvimento de técnicas ambulatoriais poderá permitir diagnósticos pós-operatórios que seriam importantes para uma correta terapia.

Uma outra alternativa à cirurgia radical é a ablação endometrial através da videohisteroscopia operatória. Esta técnica poderia ser utilizada em casos com invasão endometrial mínima.

As tentativas com tratamentos clínicos se mostraram até hoje ineficazes. O uso de progestogênioterapia, além de não apresentar resultados duradouros, eleva o nível de dor em algumas pacientes. Os análogos do GnRH, além de seu alto custo, não podem ser utilizados por períodos prolongados em virtude dos seus efeitos colaterais importantes. Em virtude das limitações dos tratamentos conservadores, que não se apresentam com eficácia indiscutível a longo prazo, diante de pacientes com com sintomatologia intensa e exames complementares sugestivos de adenomiose, só restaria o recurso à histerectomia.




Fonte: http://www.endoscopiaemginecologia.com.br/consenso/laparoscopia/textos/afeccoes_utero/adenomiose.htm


Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Endometriose e infertilidade


Hoje no Brasil, cerca de 15% da população feminina entre 15 e 45 anos sofre com a endometriose, uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial (tecido que reveste o útero internamente) fora da cavidade uterina.

A endometriose também é conhecida como “doença da mulher moderna”, já que seu aparecimento é influenciado pelo padrão de vida feminino atual: a mulher tem menos filhos, engravida mais tarde e, principalmente, é submetida constantemente a um maior nível de estresse.

A endometriose pode causar infertilidade através de diversos mecanismos. Entretanto, é importante ressaltar que nem toda mulher com endometriose apresenta dificuldade de
engravidar. Quando a endometriose acomete as trompas, pode provocar obstrução e impedir o encontro entre o óvulo e o espermatozóide, assim como dificultar a captação do óvulo pela trompa. No ovário, a endometriose pode interferir diretamente na ovulação. Há também a produção de algumas substâncias pelos focos de endometriose que interferem na liberação e na captação do óvulo. A reação do organismo à endometriose faz aumentar a presença de células de defesa nos locais onde existe a doença, e estas células de defesa podem atacar também espermatozóides e até mesmo o embrião que irá se implantar no útero.

Somente 40% das mulheres com endometriose apresentam problemas para engravidar. Alguns estudos mostram que estas mulheres podem ter uma chance de abortamento discretamente aumentada nos primeiros três meses de gestação. Quanto ao restante da gestação, não há nenhum risco.

Fonte: http://www.pro-criar.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Cap%C3%ADtulo-6-Endometriose-e-Infertilidade.PDF


Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Endometriose


Doença caraterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. A causa exata é desconhecida mais uma teoria sugere que durante a menstruação as células do endométrio passem para a cavidade abdominal onde se implantam. Os locais mais comuns de implantação são ovários, trompas, superfície externa do útero e septo retro-vaginal. Outras teoria sugerem alteração do sistema imunológico e mesmo herança genética.

Os sintomas mais comuns são dismenorréia severa, dor durante as relações sexuais, dor pélvica crônica, infertilidade, micção dolorosa e outros.

O diagnóstico é feito por laparoscopia e biópsia.

O tratamento feito varia de acordo com a situação da paciente e inclui o uso de analgésicos, interrompimento do ciclo menstrual, medicamentos que inibem a atividade ovariana e cirurgia para retirada do tecido endometrial e restauração da anatomia pélvica.

Não existe prevenção,mais as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais tem menos incidência da doença.



Postado por: Nara Juliana (biomedicina 348-6)

Obs.: Na imagem: FOCOS DE ENDOMETRIOSE NO PERITÔNIO

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fibroadenoma de Mama


É um tumor benigno, que costuma voltar após a cirurgia e que, muitas vezes, causa desconforto por parecer-se com um câncer de mama. È o tumor mais comum da mama, e mais freqüente em pacientes com menos de 30 anos. Pode se desenvolver em qualquer idade e freqüentemente ocorre em adolescentes.
O fibroadenoma é um tumor móvel, bem definido, não-aderido ao tecido, Ele é muitas vezes palpável. Ele responde às alterações hormonais da paciente, e pode aumentar de tamanho, causando dor quando está perto da menstruação. O fibradenoma é mais comum em mulheres negras do que nas brancas.
O diagnóstico:
É feito pela biópsia do nódulo e pelo exame anátomo-patológico.



EQUIPE: MARIA ALCIENE, SOCORRO ALINE, KADDYJA MARIA, TALYTA RÚBIA



quinta-feira, 25 de março de 2010

RAPIDINHA PATOLÓGICA SOBRE OS SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não da dor mamária. Em alguns casos podem aparecer alterações na pele a qual recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto bem parecido com uma casca de laranja. Observa-se, também, em alguns casos o surgimento de nódulos palpáveis na axila.

FONTE:www.inca.gov.br

EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
KADDYJA MARIA
TALYTA RÚBIA

TUMORES NO COLO UTERINO!!!

Apesar da grande melhoria no diagnóstico precoce e no tratamento, o carcinoma cervical continua a ser umas das maiores causas de mortes relacionadas ao câncer em mulheres, particulamente nos países em desenvolvimento. O único outro tumor que merece menção é o pólipo endocervical.

NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL E CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
O carcinoma cervical já foi a forma mais frequente de câncer em mulheres em todo o mundo. Desde a introdução de esfregaço de Papanicilau há 50 anos, a incidência de câncer de colo uterino diminuiu vertiginosamente. Oesfregaço de Papanicolau ainda permanece como o teste de rastreio de câncer mais bem sucedido jamais desenvolvido. Oexame citológico pode detectar a NIC muito antes de qualquer anormalidade ser visualisada grosseiramente. O acompanhamento destas mulheres mostrou que as alterações epiteliais pré-cancerosas(NIC) podem preceder o desenvolvimento de um câncer franco em muitos anos. As alterações pré-cancerosas chamadas de NIC podem iniciar como NIC de baixo grau e progredir para NIC de grau mais alto, ou elas podem começar no momento incial como NIC de alto grau, dependendo da localização da infecção pelo HPV na zona de transformação, do tipo de infecção pelo HPV e outros fatores de contribuição do hospedeiro.
Os fatores de risco importantes para o desenvolvimento da NIC e do carcinoma invasor são:
- Sexarca precoce;
- Múltiplos parceiros sexuais;
- Um parceiro masculino com múltiplas parcerias sexuais prévias;
- Infecção persistente por HPV de alto risco.

CARCINOMA INVASOR DO COLO UTERINO
Os carcinomas do colo uterino mais comuns são os carcinomas de células escamosas(75%), seguidos pelos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos(20%) e carcinomas neuroendócrinos de pequenas células(<5%). As lesões de células escamosas estão aparecendo com maior frequência em mulheres mais jovens.Apresentam, agora, um pico de incidência em torno de 45 anos de idade, aproximadamente 10 a 15 anos após a detecção de suas precursoras.
Com o advento do esfregaço de Papanicolau, uma proporção crescente dos carcinomas de colo uterino é diagnosticada precocemente em seucurso. A vasta maioria das neoplasias de colo uterino é diagnosticada em sua fase pré-invasora e aparece como áreas brancas no exame colposcópico, após a aplicação de ácido acético diluído. Os casos mais avançados de câncer de colo uterino são, invariavelmente, vistos em mulheres que nunca se submenteram ao exame de Papanicolau ou esperaram ,uitos anos deste exame anterior.Tais tumores podem ser sintomáticos, notados devido a um sangramento vaginal inesperado, à leucorréia, à dor durante o coito( dispaureunia) e à disúria. A mortalidade é mais fortemente relacionada á extensão do tumor e, em algunscasos(como nos tumores neuro-endócrinos), ao tipo celular. A detecção da lesões precursoras pelo exame citológico e sua erradicação pela vaporização à laser ou por biópsia tipo conização é o método mais eficiente da prevenção do câncer.

Bibliografia: Livro de Ptologia Robbins Patologia Básica
Tradução da 8° edição

Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline, Maria Alciene; Kaddyja Maria

segunda-feira, 22 de março de 2010

RAPIDINHA PATOLÓGICA SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DA CANDIDÍASE VAGINAL

Segundo pesquisas, a sintomatologia da candidíase vaginal é ampla e manifesta-se da seguinte forma: prurido(coceira) vulvar, corrimento vaginal anormal, ardor, eritema (vermelhidão) e edema vulvar, ardor ao urinar e dor relacionada ao ato sexual.
Foi evidenciado que o prurido é o sintoma mais comum. Neste sentido, é importante afirmar que o corrimento branco de origem anormal é o mais frequente.
Além dessas informações é necessário enfatizar que os sintomas iniciam-se no período pré-menstrual.

FONTE:www.bayerscheringpharma.com.br

EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALYTA RÚBIA
KADDYJA MARIA

domingo, 21 de março de 2010

HPV e o câncer de colo uterino

O QUE É HPV?

É um vírus transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres.
O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero.
Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada.
Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.
Geralmente, esta infecção não resulta em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino, foram antes infectadas por este vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor.
Em seus estágios iniciais as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores complicações no futuro. Portanto, a melhor arma contra o HPV é a prevenção e se fazer o diagnóstico o quanto antes.

COMO DEVO ME PREVENIR?
Como em qualquer doença transmitida pelo sexo, é preciso que se tomem alguns cuidados como:
- Manter cuidados higiênicos;
- Ter parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros;
- Usar preservativos durante toda a relação sexual;
- Visitar regularmente seu ginecologista para fazer todos os exames de prevenção.

COMO POSSO SABER SE TENHO HPV?
Este vírus pode ser detectado através dos seguintes exames:

Papanicolaou
É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células.

Colposcopia
Exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões.

Biópsia
É a retirada de um pequeno pedaço de tecido para análise.

Captura Híbrida
É o exame mais moderno para fazer o diagnóstico do HPV. A Captura Hïbrida consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente ter qualquer sintoma.
Esse é o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não.
Estudos recentes recomendam que o exame de captura híbrida só seja feito em mulheres acima de 25 anos, preferivelmente 30 anos.

COMO É O TRATAMENTO DO HPV ?


PREVINA-SE CONTRA O HPV E LEMBRE-SE:
· A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve o câncer de colo uterino.
· Por ser o principal causador do câncer do colo uterino, o HPV precisa ser descoberto o quanto antes. Por isso, sempre faça seus exames preventivos anualmente.
· Use preservativos em todas as relações sexuais.
· Fique atenta a esses sintomas: coceira, corrimento, sangramento anormal, principalmente fora da menstruação, e dor durante a relação sexual. Se você tiver algum desses sintomas procure seu ginecologista.
· Fumar, beber em excesso ou usar drogas afeta o sistema de defesa do organismo fazendo com que o HPV atinja a mulher com maior facilidade.
· Procure saber mais sobre o HPV e o câncer de colo uterino e compartilhe todas essas informações com o seu parceiro e amigas. Assim será mais fácil se prevenir.
· É importante que seu parceiro também procure um médico para verificar se ele está com o vírus.
· Você não está sozinha! A maioria das pessoas com vida sexual ativa pode estar infectada por algum dos tipos do HPV.

Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/03/2010 às 20:50hs.

Referência: www.gineco.com.br/hpv

PAPANICOAOU- Exame preventivo para o câncer do colo uterino

O exame preventivo do câncer do colo do útero (exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).

Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.

Quem e quando fazer o exame preventivo
Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.

Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.

Sintomas
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento
O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.

http://www.inca.gov.br/
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito em 21/03/2010 às20:16hs.
Referência: www.biopat.com.br/artigos

Câncer de colo de útero - Exames periódicos e vacina são a melhor prevenção



O câncer do colo de útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo todo. Ele é caracterizado pelo crescimento anormal de células da parte inferior do útero. A incidência da doença começa a surgir em torno dos 20 aos 29 anos, mas o risco aumenta mesmo na faixa entre 45 a 49 anos. O perigo é que não há sintomas iniciais. Por isso, a importância do exame preventivo periódico, já que é o único meio de diagnosticar a doença no começo.

O colo é a região que liga o útero à vagina. Ele é responsável pela produção do muco que, por exemplo, durante a relação sexual, ajuda os espermatozóides a deslocarem-se em direção ao útero. Na menstruação, é através do colo que a camada interna do útero é liberada até a vagina, e se exterioriza. Quando a mulher está grávida, o colo fica completamente fechado, para abrir-se somente no parto e permitir o nascimento do bebê.

Apesar da extensa faixa de idade que o câncer do colo do útero pode afetar, ele é o que tem mais chance de cura, quando diagnosticado precocemente. O famoso Papanicolau* é o exame preventivo que pode identificar a doença. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano, a partir dos 18 anos (ou da primeira relação sexual) e até os 65 anos, em média. O HPV, ou vírus do papiloma humano, principal causador desse tipo de câncer, é transmitido sexualmente. Ele causa alterações nas células do colo do útero, que podem se transformar em lesões pré-cancerigenas. Essa células são identificadas pelo exame de Papanicolau.

Hoje já é possível prevenir o câncer de colo de útero com a vacina contra o HPV, lançada recentemente. Mas é importante enfatizar, que ela não protege contra todos os subtipos do vírus. Por isso, o exame preventivo deve continuar a ser feito, mesmo em mulheres vacinadas.

Porém além do HPV, também há outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como o início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros sexuais, o tabagismo, a higiene íntima inadequada e o uso prolongado de contraceptivos orais.

Quando não detectado e logo tratado, os principais sintomas da doença são sangramento vaginal, corrimento e dor.

A melhor maneira de prevenir-se é sempre a camisinha, evitando, assim, a contaminação pelo HPV. Além disso, ter hábitos saudáveis como uma boa de alimentação, não fumar e praticar atividades físicas, assim como uma higiene íntima adequada e a visita periódica ao ginecologista, também são fundamentais para ficar longe desse mal.

Por Dra. Maria Cecília Erthal.
Postado por : Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/03/2010, às 19:51hs
Referência: espaçosaudedamulher.blogspot.com/.../cancer-de-colo-de-utero



O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO


O colo do útero é revestido, de forma ordenada, por várias camadas de celulas epiteliais pavimentosas, que ao sofrerem transformações intra-epiteliais progressivas, podem evoluir para uma lesão cancerosa invasiva em um período de 10 a 20 anos. Na maioria dos casos a evolução do câncer do colo do útero é lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis. Acomete geralmente os grupos com maior vulnerabilidade social, onde se concentram as maiores barreiras de acesso à rede de serviços para detecção e tratamento precoce da doença, advindas dea dificuldades econômicas e geográficas, insuficiência de serviços e questões culturais, com medo e preconceito dos companheiros. Os fatores de risco para o seu desenvolvimento são:
  • idade precoce da primeira relação sexual;
  • multiplicidade de parceiros;
  • história de infecções sexualmente transmissíveis (da mulher e do seu parceiro). Atualmente considera-se que a persistência da infecção pelo Vírus do Papiloma humano (HPV),represente o principal fator de risco;
  • multiparidade;
  • tabagismo;
  • alimentação pobre em alguns micronutrientes, principalmente vitaminaC, beta caroteno e folato e o uso de anticoncepcional.
  • Embora o exame citopatológico (Papanicolaou), tenha sido introduzido no Brasil desde a década de 50, a doença ainda é um problema de saúde pública.
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito, em 21 de março de 2010 às 19:34hs.
Referências: bvsms.saude.gov.br/bvs/.../inca/manual_profissionaldesaude.pdf

quinta-feira, 18 de março de 2010

Órgão: Colo de útero

Diagnóstico: Carcinoma in situ e micro-invasor.Colo do útero exibindo epitélio metaplásico com envolvimento displásico de suas camadas. As células parabasais desse epitélio exibem perda total de diferenciação celular, hipercromasia, perda de polaridade, perda da relação núcleo-citoplasmática, variação do tamanho das células (anisocariose), numerosas figuras de mitose, mas estas alterações encontram-se contidas na espessura do epitélio e limitadas pela membrana basal. O córion da mucosa encontra-se cronicamente inflamado.
Em um único ponto (à esquerda), a barreira desta membrana basal foi ultrapassada observando-se um pequeno grupamento de células invadindo, mínimamente, o córion da mucosa o qual se encontra cronicamente inflamado.
Conclusão: Neoplasia intraepitelial cervical (NIC-III) - Carcinoma in situ . Cervicite crônica.


Colo do útero apresentando extensão para glândula endocervical do envolvimento displásico observado no epitélio metaplásico superficial. As células colunares dessa glândula foram substituídas por células parabasais que exibem perda de diferenciação celular, hipercromasia, aberrrações celulares - incluindo gigantismo celular - perda de polaridade, perda da relação núcleo-citoplasmática, variação do tamanho das células e figuras de mitose. Em diversos pontos, a barreira da membrana basal foi ultrapassada observando-se agrupamentos de células invadindo, mínimamente, o córion da mucosa o qual se encontra cronicamente inflamado.
Conclusão: Invasão glandular de Neoplasia intraepitelial cervical - Carcinoma in situ - com áreas de micro-invasão. Cervicite crônica.

Referência bibliográfica:

quarta-feira, 17 de março de 2010

CERVICITE



A Cervicite é definida como processo inflamatório na cérvice uterina. A Cervicite infecciosa pode ser causada por Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, virus herpes simples ou papilomavírus humano (HPV). As formas não-infecciosas costumam estar relacionadas a trauma local, radiação ou neoplasias.O colo uterino é tanto uma sentinela para infecções potencialmente graves do trato genital superior, quanto um alvo de carcinógenos virais, químicos e outros. A suscetibilidade do trato genital feminino à inflamação varia de acordo com a idade e a localização anatômica. Em mulheres em idade reprodutiva, o epitélio escamoso altamente proliferativo da ectocérvice serve como uma excelente barreira contra as lesões. Em crianças e mulheres menopausadas, nas quais o epitélio é geralmente atrófico, essa condição facilita a instalação de reações inflamatórias.

Sintomas:

Tratamento:
As causas infecciosas são tratadas sob prescrição médica (antibióticos ou antifúngicos). Os medicamentos podem ser tomados por via oral (por boca) ou aplicados topicamente (creme ou loção).
Equipe: Amanda kelly,Ana Cristina,Sâmia Sousa

http://www.dst.uff.br/revista19-1-2007/5.pdf
http://www.bolsademulher.com/corpo/cervicite-83977.html

terça-feira, 16 de março de 2010

Cervicite





DIAGNÓSTICO

O método ideal para o diagnóstico da cervicite gonocócica é a cultura do gonococo em meio seletivo (Thayer-Martin), a partir de amostras endocervicais, visto que, na mulher, a colo
ração pelo método de Gram tem uma sensibilidade da ordem de apenas 30% e, portanto, não se presta para este fim. O diagnóstico definitivo da cervicite causada por Chlamydia trachomatis é feito pela cultura, uma técnica cara e muito especializada; na prática, pode ser utilizada a imunofluorescência direta, feita com material coletado diretamente do colo uterino.


http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_cervicite.htm


postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Sâmia Sousa (biomed. 221.5)

Cervicite

Sintomas

Na maioria das vezes é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Quando apresenta, são sintomas genitais leves como corrimento vaginal, dor na relação sexual e dificuldade de urinar. Algumas vezes pode aparecer um caroço doloroso na vagina
Diagnostico.


Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos específicos para as bactérias causadoras do problema. Como o diagnóstico nem sempre é fácil, a recomendação atual é: se o exame ginecológico mostrar indícios da presença dessas bactérias, ainda que a mulher não tenha nenhuma queixa, é necessário tratar, na intenção de preservar o futuro reprodutivo dessa mulher.

Prevenção

O uso da camisinha pode reduzir a chance de ter não só uma infecção pela clamydia e pela gonorreia, mas também prevenir a contaminação por outras doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, HPV, sífilis, trichomonas e tantas outras. É literalmente prevenir para não remediar.

Cervicite
















DEFINIÇÃO:


É uma inflamação da mucosa endocervical (camada que reveste o canal do colo do útero). Podem ser classificadas em gonocócicas e não gonocócicas levando em consideração o seu agente causador: Neisseria gonorrhoeae ou gonococo (gonocócicas); Chlamydia trachomatis (não gonocócicas).


CAUSAS, INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO:

A cervicite é freqüentemente causada por infecção. Entretanto, em alguns poucos casos, pode ser atribuída a exposição química ou a um corpo estranho, como pessário (dispositivo colocado na vagina para suportar o útero), capuz cervical (dispositivo para controle de natalidade) ou diafragma. Quando há objetos estranhos envolvidos no caso, a infecção ainda é freqüentemente a causa da cervicite. Entretanto, a presença de um objeto estranho pode criar condições que tornam o colo uterino mais suscetível à infecção (áreas irritadas ou inflamadas, aumento de secreção, métodos de inserção anti-higiênicos, etc. )

A cervicite é muito comum. Ela afeta mais da metade das mulheres em algum momento da fase adulta de suas vidas. Há um aumento de risco associado à relação sexual precoce, ao comportamento sexual de alto risco, a múltiplos parceiros sexuais e a antecedentes de doença sexualmente transmissível. O risco também é maior quando se tem um parceiro com comportamento sexual de alto risco ou que já tenha tido uma doença sexualmente transmissível. A gonorréia, a clamídia e a Trichomonas são geralmente consideradas doenças sexualmente transmissíveis que podem causar cervicite. O herpesvírus (herpes genital) e o vírus de papiloma humano (verrugas genitais) são duas outras doenças sexualmente transmissíveis que podem causar cervicite e alterações no exame de Papanicolaou. Organismos como estafilococos e estreptococos também podem causar cervicite.

segunda-feira, 15 de março de 2010

HPV e o Câncer de Colo Uterino


O QUE É HPV?


É um vírus transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres.
O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero. Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada. Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.


COMO DEVO ME PREVENIR?
Como em qualquer doença transmitida pelo sexo, é preciso que se tomem alguns cuidados como:
- Manter cuidados higiênicos;
- Ter parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros;
- Usar preservativos durante toda a relação sexual;
- Visitar regularmente seu ginecologista para fazer todos os exames de prevenção.

COMO POSSO SABER SE TENHO HPV?
Este vírus pode ser detectado através dos seguintes exames:

Papanicolaou
É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células.

Câncer de vagina


Sintomas e Diagnóstico

O câncer de vagina destrói o revestimento vaginal e acarreta a formação de úlceras que podem sangrar e tornar-se infectadas. A mulher pode perceber uma secreção aquosa ou um sangramento e sentir dor durante a relação sexual. Quando o câncer atinge um tamanho suficiente, ele também pode afetar a função da bexiga e do reto, de modo que a mulher apresenta urgência miccional freqüente e a micção torna-se dolorosa.

Quando existe suspeita de um câncer de vagina, o médico realiza um raspado de células da parede vaginal para exame microscópico e uma biópsia de qualquer tumor, úlcera ou área suspeita observada durante o exame pélvico. A biópsia comumente é realizada durante a colposcopia.

Tratamento

O tratamento do câncer de vagina depende tanto de sua localização como de seu tamanho. No entanto, todos os cânceres de vagina podem ser tratados com a radioterapia. Para o câncer localizado no terço superior da vagina, o médico pode realizar uma histerectomia e a remoção dos linfonodos pélvicos e da parte superior da vagina ou pode utilizar a radioterapia.

O câncer localizado no terço médio da vagina é tratado com radioterapia e o localizado na parte inferior pode ser tratado através da remoção cirúrgica ou com radioterapia. A relação sexual pode ser difícil ou impossível após o tratamento do câncer de vagina, embora, algumas vezes, possa ser criada uma nova vagina com enxertos de pele ou com uma parte do intestino. A taxa de sobrevida de 5 anos é de aproximadamente 30%.

Carcinomas de células escamosas




Origina-se na camada intermédia da epiderme;
- Segundo tipo de cancro da pele mais frequente;
- Atinge os grupos profissionais que estão constantemente expostos ao sol, só que em idades mais avançadas do que no carcinoma basocelular.
- Surge nas áreas do corpo mais expostas e sobre lesões pré-cancerosas;
- Na maior parte dos casos surgem as chamadas queratoses solares, mas também pode originar-se a partir de cicatrizes, pós – queimadura, úlceras e fístolas crónicas ou em pessoas que estiveram muito tempo em contacto com agentes carcinogénicos.
- Começa como uma zona como uma zona vermelha com superfície crostosa, descamativa, que não sara;
- À medida que cresce pode tornar-se nodular e duro e, por vezes, apresentar uma superfície verrugosa;
- Por fim, o cancro converte-se numa úlcera aberta e cresce dentro do tecido subjacente.
- Mais agressivo e de crescimento mais rápido do que o basalioma;
- É localmente invasivo;
- Pode dar origem a metástases à distância, que podem invadir órgãos vitais e provocar a morte.
- Quando diagnosticado e tratado a tempo tem elevadas probabilidades de cura;
- Aquando de uma suspeita de carcinoma das células escamosas, é feita uma biopsia para excluir a hipótese de outras doenças de aparência semelhante;

Tratamento:
- Este tipo de carcinoma é tratado mediante a extirpação do tumor, segundo os mesmos métodos utilizados no basalioma;
- O tratamento da queratose actnínica, uma irregularidade verrugosa que surge na superfície da pele e que pode degenerar em carcinoma das células escamosas, costuma ser feito pela sua destruição com azoto líquido ou por aplicação de creme de fluorouacilo, que elimina as células que se dividem rapidamente.

Cervicite ou Endocervicite

Uma das causas de corrimento vaginal são as doenças do colo do útero também chamadas de cervicite ou endocervicite. Cervicite é uma irritação do colo do útero provocada por um número de organismos diferentes.
Causas comuns são a gonorréia, herpes, clamidia e infecções bacterianas. Existem também cervicites crônicas comuns nas mulheres depois do parto. É associada também freqüentemente com a gravidez e o uso de contraceptivos orais. Menos geralmente, a cervicite é causada por sensibilidades a determinados produtos químicos, incluindo aqueles nos espermicidas, no látex das camisinhas, e nos tampões vaginais.
As causas destas doenças são várias e todas necessitam de tratamento por parte de um médico. Os sintomas são inflamação, vermelhidão, e corrimento que sai do colo do útero.

Referência Bibliográfica:
http://www.gineco.com.br/cervicite.htm

Equipe: Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa

Vaginite Bacteriana




O que é vaginite bacteriana?

Vaginite bacteriana é uma inflamação comum da vagina. No passado vaginite bacteriana também era chamada de vaginite não específica ou Vaginitis Gardnerella. Vaginite bacteriana aparece por causa de um super crescimento de diversos tipos de bactérias. É normal ter este tipo de bactérias na vagina. Contudo, se a quantidade de bactérias aumenta muito pode causar a vaginite bacteriana.

A causa deste acréscimo na quantidade bacteriana ainda é desconhecida. Também não se sabe se essa condição pode ser transmitida para outra pessoa através de atividade sexual. A maior parte dos casos de vaginite bacteriana ocorre em mulheres sexualmente ativas. Porém, mulheres sexualmente não ativas também podem ter vaginite bacteriana.

Quais são os sintomas?

O sintoma mais comum é a presença de corrimento na vagina. O corrimento pode ser cinza ou amarelado, com odor forte. Pode ocorrer também o aparecimento de coceira na abertura da vagina.

A bactéria associada com vaginite bacteriana pode ser encontrada nas extremidades dos pênis dos homens. Porém, os homens normalmente não têm sintomas.

Como é diagnosticado?

O seu médico fará um exame pélvico e colherá amostra do corrimento. Este corrimento será examinado ao microscópio. O médico pode prescrever um medicamento para ser introduzido na vagina. Se tiver vaginite bacteriana repetidas vezes apesar de fazer tratamento, seu médico recomendará tratamento para seu parceiro também.

terça-feira, 2 de março de 2010

Carcinoma de Vulva

















Entre as neoplasias malignas próprias do sexo feminino, o câncer de vulva apresenta-se como uma das mais raras, com incidência mundial de aproximadamente 1,8/100.000 mulheres, aumentando para até 20/100.000 após a idade de 75 anos. O tipo histológico mais freqüente, representando cerca de 90% dos tumores vulvares, é o carcinoma de células escamosas ou epidermóide.

Há duas formas precursoras do câncer vulvar:

-NIV associada ao papiloma vírus humano (HPV)
-NIV associada ao líquen simples crônico, hiperplasia de células escamosas e líquen escleroso, não tratados. Porém, pode existir sobreposição das duas formas.

Fatores de risco e vias patogenéticas para o carcinoma escamoso vulvar

O risco de desenvolvimento do câncer vulvar relaciona-se a aspectos comportamentais, reprodutivos, hormonais e genéticos. Fatores que aumentam este risco incluem outros carcinomas genitais, doenças inflamatórias crônicas vulvares, fumo, história de verrugas genitais e carcinomas vulvares incipientes, atualmente denominados neoplasias intra-epiteliais vulvare ate mesmo fatores imunologicos.

(Fonte:Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia)


Fibroma de vulva

Descrição: São tumores de origem mesodérmica. É o tumor mais comum dentre os tumores benignos da vulva.

Inicia-se por pequeno nódulo, arredondado ou ovóide, as vezes ligeiramente lobulado, de consistência firme, que desliza sob o tegumento cutâneo que reveste.


















Histologicamente divide-se em formas puras e mistas.
F. Puras: Dividem-se em duras e moles. As formas duras são constituidas de tecido fibroso duro. Ao microscopio encontram-se feixes conjuntivos entrelaçando-se em todos os sentidos. Na forma mole a consistência é frouxa e microscopicamente nos interstícios das fibras conjuntivas que se entrecruzam encontra-se substâncias seromucosa com aspecto cistico.
F. Mistas: Encontra-se fibromas associados a tecido adiposo (fibrolipomas), as fibras musculares lisas (fibromiomas), mais comuns nos tumores originários da porção extraperitoneal di ligamento redondo, angiofibromas, fibromixomas e até fibromas com inclusões epiteliais.


















(Postado por: Ana Paula, Georgia e Jessica)

(Fonte: Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia - Fibroma de Vulva)

Cânceres na VULVA

Etiologia: Corresponde a cerca de 3% a 5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a menos de 1% das neoplasias malignas da mulher.Tumores se originam nas estruturas externas do trato reprodutor. Aproximadamente 80% dos cânceres de vulva são carcinomas das células escamosas, 10% são melanomas malignos, 5% são glandulares, 3% são carcinomas das células basais e 2% são sarcomas raros.
(Postado por: Ana Paula, Georgia e Jessica)
(fonte: abcda saúde /adam.com)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vulvite e Vaginite

A vaginite é uma inflamação do revestimento da vagina. A vulvite é uma inflamação da vulva (os órgãos genitais externos da mulher). A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e da vagina.

O sintoma mais comum da vaginite é uma secreção vaginal anormal. A secreção é considerada anormal quando ocorre em grande quantidade, é fétida ou é acompanhada por prurido, lesão ou dor vaginal. Freqüentemente, uma secreção anormal é mais espessa que a normal e apresenta uma cor diferente. Por exemplo, ela pode ter uma consistência caseosa (semelhante à do queijo) ou pode ser amarela, esverdeada ou manchada de sangue. Uma infecção bacteriana vaginal tende a produzir uma secreção opaca, branca, cinza ou amarelada, fétida ou com cheiro de peixe.




Postado por: Raiat Martins

Leia mais

domingo, 31 de janeiro de 2010

Sistema genital feminino e mama
1. Vulva - vulvite e distúrbios epiteliais não neoplásicos
2. Vulva - tumores
3. Vagina - vaginite. Neoplasia intra-epitelial vaginal e carcinoma de células escamosas. Sarcoma endocervical.
4. Colo do útero - cervicite
5. Colo do útero - tumores do colo uterino
6. Corpo do útero - endometriose, adenomiose, endometriose
7. Corpo do útero - sangramento uterino disfuncional e hiperplasia endometrial. Tumores do endométrio e do miométrio.
8. Tuba uterina. Ovários.
9. Doenças da gestação - infecções e inflamação da placenta; gestação ectópica; doença trofoblástica gestacional.
10. Doenças da gestaçaõ - pré-eclâmpsia/eclâmpsia
11. Mama - alterações fibrocísticas. Inflamações.
12. Mama - tumores.