O diagnóstico anátomo-patológico da adenomiose é realizado através do estudo de peças de histerectomia e, mais recentemente, de material de ressecção endometrial ou de biópsia miometrial. A adenomiose se caracteriza histologicamente pela presença de glândulas e estroma endometrial na intimidade do miométrio. Ocorre predominantemente na pré-menopausa e é encontrada em 8 a 20% dos úteros enviados para laboratórios de anatomia patológica. Macroscopicamente, em geral o Útero encontra-se aumentado de volume com destaque para a parede posterior que frequentemente está mais acometida. A superfície miometrial é trabeculada, com focos de hemorragia podendo apresentar lesões císticas de conteúdo sanguíneo ou achocolatado (adenomiomas).
Microscopicamente, a borda inferior do endométrio mostra-se irregular e mergulha na superfície do miométrio. Há muita controvérsia quanto ao diagnóstico histopatológico da adenomiose superficial. Algumas vezes, é difícil distinguir das indentações normais da camada endometrial basal. As definições quanto ao limite de profundidade mínima de acometimento das lesões, ou seja, a distância entre a borda inferior do endométrio e a profundidade da lesão varia segundo os autores. Estes valores vão da presença de glândulas e estroma 1 mm abaixo da junção endometrio-miometrial a um terço da espessura total do miométrio. O mais aceito e de acordo com o consenso brasileiro de 05/00 é de que exceda a metade de um campo de pequeno aumento, ou seja, acima de 2,5 mm. Verifica-se uma reação hipertrófica e hiperplásica do miométro circunjacente. Glândulas em proliferação e estroma são observados na primeira metade do ciclo mentrual, mas como a adenomiose não responde a níveis fisiológicos de progesterona, as alterações secretoras estão frequentemente ausentes ou incompletas na segunda metade do ciclo.
Os adenomiomas são nódulos formados por agregados de células musculares lisas, glândulas e estroma endometriais. Eles podem se localizar no interior do miométrio ou crescer no endométrio formando uma lesão polipóide. Cerca de 2% dos pólipos endometriais são adenomiomas. Existe uma variante rara que é o adenomioma polipóide atípico. É composto por glândulas endometriais atípicas circundadas por células musculares lisas. O estroma não é identificado por microscopia óptica. As glândulas são irregulares e hiperplásicas, células grandes com núcleo hipercromático e nucléolo proeminente.
Microscopicamente, a borda inferior do endométrio mostra-se irregular e mergulha na superfície do miométrio. Há muita controvérsia quanto ao diagnóstico histopatológico da adenomiose superficial. Algumas vezes, é difícil distinguir das indentações normais da camada endometrial basal. As definições quanto ao limite de profundidade mínima de acometimento das lesões, ou seja, a distância entre a borda inferior do endométrio e a profundidade da lesão varia segundo os autores. Estes valores vão da presença de glândulas e estroma 1 mm abaixo da junção endometrio-miometrial a um terço da espessura total do miométrio. O mais aceito e de acordo com o consenso brasileiro de 05/00 é de que exceda a metade de um campo de pequeno aumento, ou seja, acima de 2,5 mm. Verifica-se uma reação hipertrófica e hiperplásica do miométro circunjacente. Glândulas em proliferação e estroma são observados na primeira metade do ciclo mentrual, mas como a adenomiose não responde a níveis fisiológicos de progesterona, as alterações secretoras estão frequentemente ausentes ou incompletas na segunda metade do ciclo.
Os adenomiomas são nódulos formados por agregados de células musculares lisas, glândulas e estroma endometriais. Eles podem se localizar no interior do miométrio ou crescer no endométrio formando uma lesão polipóide. Cerca de 2% dos pólipos endometriais são adenomiomas. Existe uma variante rara que é o adenomioma polipóide atípico. É composto por glândulas endometriais atípicas circundadas por células musculares lisas. O estroma não é identificado por microscopia óptica. As glândulas são irregulares e hiperplásicas, células grandes com núcleo hipercromático e nucléolo proeminente.
A metaplasia escamosa está invariavelmente presente.
Fonte: http://www.endoscopiaemginecologia.com.br/consenso/histeroscopia/texto/abordagem/histeros_adeno.htm
Fonte: http://www.endoscopiaemginecologia.com.br/consenso/histeroscopia/texto/abordagem/histeros_adeno.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
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