FONTE: http://www.pro-criar.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Endometriose_e_FIV_Femina.PDF
Postado por PATRÍCIA/TICILA/PAULO
segunda-feira, 29 de março de 2010
ENDOMETRIOSE E FERTILIZAÇÃO IN VITRO
sábado, 27 de março de 2010
Diagnóstico anátomo-patológico da adenomiose
Microscopicamente, a borda inferior do endométrio mostra-se irregular e mergulha na superfície do miométrio. Há muita controvérsia quanto ao diagnóstico histopatológico da adenomiose superficial. Algumas vezes, é difícil distinguir das indentações normais da camada endometrial basal. As definições quanto ao limite de profundidade mínima de acometimento das lesões, ou seja, a distância entre a borda inferior do endométrio e a profundidade da lesão varia segundo os autores. Estes valores vão da presença de glândulas e estroma 1 mm abaixo da junção endometrio-miometrial a um terço da espessura total do miométrio. O mais aceito e de acordo com o consenso brasileiro de 05/00 é de que exceda a metade de um campo de pequeno aumento, ou seja, acima de 2,5 mm. Verifica-se uma reação hipertrófica e hiperplásica do miométro circunjacente. Glândulas em proliferação e estroma são observados na primeira metade do ciclo mentrual, mas como a adenomiose não responde a níveis fisiológicos de progesterona, as alterações secretoras estão frequentemente ausentes ou incompletas na segunda metade do ciclo.
Os adenomiomas são nódulos formados por agregados de células musculares lisas, glândulas e estroma endometriais. Eles podem se localizar no interior do miométrio ou crescer no endométrio formando uma lesão polipóide. Cerca de 2% dos pólipos endometriais são adenomiomas. Existe uma variante rara que é o adenomioma polipóide atípico. É composto por glândulas endometriais atípicas circundadas por células musculares lisas. O estroma não é identificado por microscopia óptica. As glândulas são irregulares e hiperplásicas, células grandes com núcleo hipercromático e nucléolo proeminente.
Fonte: http://www.endoscopiaemginecologia.com.br/consenso/histeroscopia/texto/abordagem/histeros_adeno.htm
Adenomiose
A sua real prevalência não é conhecida, pois seu diagnóstico de certeza só pode ser feito através do exame anátomo patológico de úteros procedentes de histerectomias ou, menos freqüentemente, de biópsias uterinas, oscilando na literatura em espécimes de histerectomia uma variação de menos de 20% a mais de 60%.
A distribuição de casos de adenomiose é encontrada mais entre a quarta e sexta década, podendo alcançar dos 27 aos 85 anos, segundo dados de diversos autores. A adenomiose parece ser mais comum em multíparas do que nulíparas. È também relatado uma maior freqüência em pacientes com abortamentos provocados, menarca tardia e com partos traumáticos.
A adenomiose pode aparecer de duas formas distintas: focal ou difusa, e estas formas podem coexistir.
Na adenomiose difusa existe a presença de glândulas e/ou estroma, histologicamente como basal endometrial.
Na adenomiose focal (adenomioma) , temos o endométrio envolto por músculo liso, geralmente hipertrofiado, definido como tumor circunscrito.
A adenomiose também pode ser dividida em superficial e profunda Os critérios para essas diferenças não são claros, podendo ser 5 ou 8 mm, tomando em conta a glândula endometrial, a lâmina basal do endométrio ou o estroma.
A adenomiose pode produzir sintomas ou pode ser silenciosa. Em estudo, aproximadamente 35% das pacientes com útero adenomiótico não tinham relatado sintomas. Existe uma correlação entre a freqüência e a intensidade dos sintomas e o grau de extensão da adenomiose. Os aproximadamente 2/3 de pacientes sintomáticas apresentam: menorragia ( 40 a 50%), dismenorréia ( 15 a 30% ), metrorragia ( 10 a 12%) e dispareunia ( 7%).
O diagnóstico é feito por meio de ultra-sonografia, ressonância magnética, biópsia miometrial e endoscopia.
O tratamento definitivo, por ser uma patologia difusa, ainda é a histerectomia total. Na verdade, na maior parte das vezes o diagnóstico é feito após a retirada do útero. O desenvolvimento de técnicas ambulatoriais poderá permitir diagnósticos pós-operatórios que seriam importantes para uma correta terapia.
Uma outra alternativa à cirurgia radical é a ablação endometrial através da videohisteroscopia operatória. Esta técnica poderia ser utilizada em casos com invasão endometrial mínima.
As tentativas com tratamentos clínicos se mostraram até hoje ineficazes. O uso de progestogênioterapia, além de não apresentar resultados duradouros, eleva o nível de dor em algumas pacientes. Os análogos do GnRH, além de seu alto custo, não podem ser utilizados por períodos prolongados em virtude dos seus efeitos colaterais importantes. Em virtude das limitações dos tratamentos conservadores, que não se apresentam com eficácia indiscutível a longo prazo, diante de pacientes com com sintomatologia intensa e exames complementares sugestivos de adenomiose, só restaria o recurso à histerectomia.
Fonte: http://www.endoscopiaemginecologia.com.br/consenso/laparoscopia/textos/afeccoes_utero/adenomiose.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
Endometriose e infertilidade
A endometriose também é conhecida como “doença da mulher moderna”, já que seu aparecimento é influenciado pelo padrão de vida feminino atual: a mulher tem menos filhos, engravida mais tarde e, principalmente, é submetida constantemente a um maior nível de estresse.
A endometriose pode causar infertilidade através de diversos mecanismos. Entretanto, é importante ressaltar que nem toda mulher com endometriose apresenta dificuldade de
engravidar. Quando a endometriose acomete as trompas, pode provocar obstrução e impedir o encontro entre o óvulo e o espermatozóide, assim como dificultar a captação do óvulo pela trompa. No ovário, a endometriose pode interferir diretamente na ovulação. Há também a produção de algumas substâncias pelos focos de endometriose que interferem na liberação e na captação do óvulo. A reação do organismo à endometriose faz aumentar a presença de células de defesa nos locais onde existe a doença, e estas células de defesa podem atacar também espermatozóides e até mesmo o embrião que irá se implantar no útero.
Somente 40% das mulheres com endometriose apresentam problemas para engravidar. Alguns estudos mostram que estas mulheres podem ter uma chance de abortamento discretamente aumentada nos primeiros três meses de gestação. Quanto ao restante da gestação, não há nenhum risco.
Fonte: http://www.pro-criar.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Cap%C3%ADtulo-6-Endometriose-e-Infertilidade.PDF
Endometriose
sexta-feira, 26 de março de 2010
Fibroadenoma de Mama
O fibroadenoma é um tumor móvel, bem definido, não-aderido ao tecido, Ele é muitas vezes palpável. Ele responde às alterações hormonais da paciente, e pode aumentar de tamanho, causando dor quando está perto da menstruação. O fibradenoma é mais comum em mulheres negras do que nas brancas.
É feito pela biópsia do nódulo e pelo exame anátomo-patológico.
quinta-feira, 25 de março de 2010
RAPIDINHA PATOLÓGICA SOBRE OS SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA
FONTE:www.inca.gov.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
KADDYJA MARIA
TALYTA RÚBIA
TUMORES NO COLO UTERINO!!!
NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL E CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
O carcinoma cervical já foi a forma mais frequente de câncer em mulheres em todo o mundo. Desde a introdução de esfregaço de Papanicilau há 50 anos, a incidência de câncer de colo uterino diminuiu vertiginosamente. Oesfregaço de Papanicolau ainda permanece como o teste de rastreio de câncer mais bem sucedido jamais desenvolvido. Oexame citológico pode detectar a NIC muito antes de qualquer anormalidade ser visualisada grosseiramente. O acompanhamento destas mulheres mostrou que as alterações epiteliais pré-cancerosas(NIC) podem preceder o desenvolvimento de um câncer franco em muitos anos. As alterações pré-cancerosas chamadas de NIC podem iniciar como NIC de baixo grau e progredir para NIC de grau mais alto, ou elas podem começar no momento incial como NIC de alto grau, dependendo da localização da infecção pelo HPV na zona de transformação, do tipo de infecção pelo HPV e outros fatores de contribuição do hospedeiro.
Os fatores de risco importantes para o desenvolvimento da NIC e do carcinoma invasor são:
- Sexarca precoce;
- Múltiplos parceiros sexuais;
- Um parceiro masculino com múltiplas parcerias sexuais prévias;
- Infecção persistente por HPV de alto risco.
CARCINOMA INVASOR DO COLO UTERINO
Os carcinomas do colo uterino mais comuns são os carcinomas de células escamosas(75%), seguidos pelos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos(20%) e carcinomas neuroendócrinos de pequenas células(<5%). As lesões de células escamosas estão aparecendo com maior frequência em mulheres mais jovens.Apresentam, agora, um pico de incidência em torno de 45 anos de idade, aproximadamente 10 a 15 anos após a detecção de suas precursoras.
Com o advento do esfregaço de Papanicolau, uma proporção crescente dos carcinomas de colo uterino é diagnosticada precocemente em seucurso. A vasta maioria das neoplasias de colo uterino é diagnosticada em sua fase pré-invasora e aparece como áreas brancas no exame colposcópico, após a aplicação de ácido acético diluído. Os casos mais avançados de câncer de colo uterino são, invariavelmente, vistos em mulheres que nunca se submenteram ao exame de Papanicolau ou esperaram ,uitos anos deste exame anterior.Tais tumores podem ser sintomáticos, notados devido a um sangramento vaginal inesperado, à leucorréia, à dor durante o coito( dispaureunia) e à disúria. A mortalidade é mais fortemente relacionada á extensão do tumor e, em algunscasos(como nos tumores neuro-endócrinos), ao tipo celular. A detecção da lesões precursoras pelo exame citológico e sua erradicação pela vaporização à laser ou por biópsia tipo conização é o método mais eficiente da prevenção do câncer.
Bibliografia: Livro de Ptologia Robbins Patologia Básica
Tradução da 8° edição
Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline, Maria Alciene; Kaddyja Maria
segunda-feira, 22 de março de 2010
RAPIDINHA PATOLÓGICA SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DA CANDIDÍASE VAGINAL
Foi evidenciado que o prurido é o sintoma mais comum. Neste sentido, é importante afirmar que o corrimento branco de origem anormal é o mais frequente.
Além dessas informações é necessário enfatizar que os sintomas iniciam-se no período pré-menstrual.
FONTE:www.bayerscheringpharma.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALYTA RÚBIA
KADDYJA MARIA
domingo, 21 de março de 2010
HPV e o câncer de colo uterino
É um vírus transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres.
O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero.
Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada.
Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.
Geralmente, esta infecção não resulta em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino, foram antes infectadas por este vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor.
Em seus estágios iniciais as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores complicações no futuro. Portanto, a melhor arma contra o HPV é a prevenção e se fazer o diagnóstico o quanto antes.
COMO DEVO ME PREVENIR?
Como em qualquer doença transmitida pelo sexo, é preciso que se tomem alguns cuidados como:
- Manter cuidados higiênicos;
- Ter parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros;
- Usar preservativos durante toda a relação sexual;
- Visitar regularmente seu ginecologista para fazer todos os exames de prevenção.
COMO POSSO SABER SE TENHO HPV?
Este vírus pode ser detectado através dos seguintes exames:
Papanicolaou
É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células.
Colposcopia
Exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões.
Biópsia
É a retirada de um pequeno pedaço de tecido para análise.
Captura Híbrida
É o exame mais moderno para fazer o diagnóstico do HPV. A Captura Hïbrida consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente ter qualquer sintoma.
Esse é o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não.
Estudos recentes recomendam que o exame de captura híbrida só seja feito em mulheres acima de 25 anos, preferivelmente 30 anos.
COMO É O TRATAMENTO DO HPV ?
PREVINA-SE CONTRA O HPV E LEMBRE-SE:
· A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve o câncer de colo uterino.
· Por ser o principal causador do câncer do colo uterino, o HPV precisa ser descoberto o quanto antes. Por isso, sempre faça seus exames preventivos anualmente.
· Use preservativos em todas as relações sexuais.
· Fique atenta a esses sintomas: coceira, corrimento, sangramento anormal, principalmente fora da menstruação, e dor durante a relação sexual. Se você tiver algum desses sintomas procure seu ginecologista.
· Fumar, beber em excesso ou usar drogas afeta o sistema de defesa do organismo fazendo com que o HPV atinja a mulher com maior facilidade.
· Procure saber mais sobre o HPV e o câncer de colo uterino e compartilhe todas essas informações com o seu parceiro e amigas. Assim será mais fácil se prevenir.
· É importante que seu parceiro também procure um médico para verificar se ele está com o vírus.
· Você não está sozinha! A maioria das pessoas com vida sexual ativa pode estar infectada por algum dos tipos do HPV.
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/03/2010 às 20:50hs.
Referência: www.gineco.com.br/hpv
PAPANICOAOU- Exame preventivo para o câncer do colo uterino
Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.
Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.
A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.
Quem e quando fazer o exame preventivo
Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.
Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.
Sintomas
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.
Tratamento
O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.
http://www.inca.gov.br/
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito em 21/03/2010 às20:16hs.
Câncer de colo de útero - Exames periódicos e vacina são a melhor prevenção
Apesar da extensa faixa de idade que o câncer do colo do útero pode afetar, ele é o que tem mais chance de cura, quando diagnosticado precocemente. O famoso Papanicolau* é o exame preventivo que pode identificar a doença. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano, a partir dos 18 anos (ou da primeira relação sexual) e até os 65 anos, em média. O HPV, ou vírus do papiloma humano, principal causador desse tipo de câncer, é transmitido sexualmente. Ele causa alterações nas células do colo do útero, que podem se transformar em lesões pré-cancerigenas. Essa células são identificadas pelo exame de Papanicolau.
Hoje já é possível prevenir o câncer de colo de útero com a vacina contra o HPV, lançada recentemente. Mas é importante enfatizar, que ela não protege contra todos os subtipos do vírus. Por isso, o exame preventivo deve continuar a ser feito, mesmo em mulheres vacinadas.
Porém além do HPV, também há outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como o início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros sexuais, o tabagismo, a higiene íntima inadequada e o uso prolongado de contraceptivos orais.
Quando não detectado e logo tratado, os principais sintomas da doença são sangramento vaginal, corrimento e dor.
A melhor maneira de prevenir-se é sempre a camisinha, evitando, assim, a contaminação pelo HPV. Além disso, ter hábitos saudáveis como uma boa de alimentação, não fumar e praticar atividades físicas, assim como uma higiene íntima adequada e a visita periódica ao ginecologista, também são fundamentais para ficar longe desse mal.
Por Dra. Maria Cecília Erthal.
Postado por : Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/03/2010, às 19:51hs
Referência: espaçosaudedamulher.blogspot.com/.../cancer-de-colo-de-utero
O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
- idade precoce da primeira relação sexual;
- multiplicidade de parceiros;
- história de infecções sexualmente transmissíveis (da mulher e do seu parceiro). Atualmente considera-se que a persistência da infecção pelo Vírus do Papiloma humano (HPV),represente o principal fator de risco;
- multiparidade;
- tabagismo;
- alimentação pobre em alguns micronutrientes, principalmente vitaminaC, beta caroteno e folato e o uso de anticoncepcional.
- Embora o exame citopatológico (Papanicolaou), tenha sido introduzido no Brasil desde a década de 50, a doença ainda é um problema de saúde pública.
Referências: bvsms.saude.gov.br/bvs/.../inca/manual_profissionaldesaude.pdf
quinta-feira, 18 de março de 2010
Órgão: Colo de útero
quarta-feira, 17 de março de 2010
CERVICITE
A Cervicite é definida como processo inflamatório na cérvice uterina. A Cervicite infecciosa pode ser causada por Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, virus herpes simples ou papilomavírus humano (HPV). As formas não-infecciosas costumam estar relacionadas a trauma local, radiação ou neoplasias.O colo uterino é tanto uma sentinela para infecções potencialmente graves do trato genital superior, quanto um alvo de carcinógenos virais, químicos e outros. A suscetibilidade do trato genital feminino à inflamação varia de acordo com a idade e a localização anatômica. Em mulheres em idade reprodutiva, o epitélio escamoso altamente proliferativo da ectocérvice serve como uma excelente barreira contra as lesões. Em crianças e mulheres menopausadas, nas quais o epitélio é geralmente atrófico, essa condição facilita a instalação de reações inflamatórias.
Sintomas:
- Secreção vaginal não-usual
persistente
pode ser profusa e com odor
cor: cinza , branca ou amarela - Sangramento vaginal anormal
após relação sexual
entre menstruações
após a menopausa
sensação de pressão ou peso na pélvis - Relações sexuais dolorosas
dor vaginal
Tratamento:
As causas infecciosas são tratadas sob prescrição médica (antibióticos ou antifúngicos). Os medicamentos podem ser tomados por via oral (por boca) ou aplicados topicamente (creme ou loção).
Equipe: Amanda kelly,Ana Cristina,Sâmia Sousa
http://www.dst.uff.br/revista19-1-2007/5.pdf
http://www.bolsademulher.com/corpo/cervicite-83977.html
terça-feira, 16 de março de 2010
Cervicite
O método ideal para o diagnóstico da cervicite gonocócica é a cultura do gonococo em meio seletivo (Thayer-Martin), a partir de amostras endocervicais, visto que, na mulher, a colo
ração pelo método de Gram tem uma sensibilidade da ordem de apenas 30% e, portanto, não se presta para este fim. O diagnóstico definitivo da cervicite causada por Chlamydia trachomatis é feito pela cultura, uma técnica cara e muito especializada; na prática, pode ser utilizada a imunofluorescência direta, feita com material coletado diretamente do colo uterino.
http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_cervicite.htm
postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Sâmia Sousa (biomed. 221.5)
Cervicite
Na maioria das vezes é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Quando apresenta, são sintomas genitais leves como corrimento vaginal, dor na relação sexual e dificuldade de urinar. Algumas vezes pode aparecer um caroço doloroso na vagina
Diagnostico.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos específicos para as bactérias causadoras do problema. Como o diagnóstico nem sempre é fácil, a recomendação atual é: se o exame ginecológico mostrar indícios da presença dessas bactérias, ainda que a mulher não tenha nenhuma queixa, é necessário tratar, na intenção de preservar o futuro reprodutivo dessa mulher.
Prevenção
O uso da camisinha pode reduzir a chance de ter não só uma infecção pela clamydia e pela gonorreia, mas também prevenir a contaminação por outras doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, HPV, sífilis, trichomonas e tantas outras. É literalmente prevenir para não remediar.
Cervicite
DEFINIÇÃO:
É uma inflamação da mucosa endocervical (camada que reveste o canal do colo do útero). Podem ser classificadas em gonocócicas e não gonocócicas levando em consideração o seu agente causador: Neisseria gonorrhoeae ou gonococo (gonocócicas); Chlamydia trachomatis (não gonocócicas).
CAUSAS, INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO:
A cervicite é freqüentemente causada por infecção. Entretanto, em alguns poucos casos, pode ser atribuída a exposição química ou a um corpo estranho, como pessário (dispositivo colocado na vagina para suportar o útero), capuz cervical (dispositivo para controle de natalidade) ou diafragma. Quando há objetos estranhos envolvidos no caso, a infecção ainda é freqüentemente a causa da cervicite. Entretanto, a presença de um objeto estranho pode criar condições que tornam o colo uterino mais suscetível à infecção (áreas irritadas ou inflamadas, aumento de secreção, métodos de inserção anti-higiênicos, etc. )
A cervicite é muito comum. Ela afeta mais da metade das mulheres em algum momento da fase adulta de suas vidas. Há um aumento de risco associado à relação sexual precoce, ao comportamento sexual de alto risco, a múltiplos parceiros sexuais e a antecedentes de doença sexualmente transmissível. O risco também é maior quando se tem um parceiro com comportamento sexual de alto risco ou que já tenha tido uma doença sexualmente transmissível. A gonorréia, a clamídia e a Trichomonas são geralmente consideradas doenças sexualmente transmissíveis que podem causar cervicite. O herpesvírus (herpes genital) e o vírus de papiloma humano (verrugas genitais) são duas outras doenças sexualmente transmissíveis que podem causar cervicite e alterações no exame de Papanicolaou. Organismos como estafilococos e estreptococos também podem causar cervicite.
segunda-feira, 15 de março de 2010
HPV e o Câncer de Colo Uterino
É um vírus transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres.
O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero. Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada. Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.
COMO DEVO ME PREVENIR?
Como em qualquer doença transmitida pelo sexo, é preciso que se tomem alguns cuidados como:
- Manter cuidados higiênicos;
- Ter parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros;
- Usar preservativos durante toda a relação sexual;
- Visitar regularmente seu ginecologista para fazer todos os exames de prevenção.
COMO POSSO SABER SE TENHO HPV?
Este vírus pode ser detectado através dos seguintes exames:
Papanicolaou
É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células.
Câncer de vagina
O câncer de vagina destrói o revestimento vaginal e acarreta a formação de úlceras que podem sangrar e tornar-se infectadas. A mulher pode perceber uma secreção aquosa ou um sangramento e sentir dor durante a relação sexual. Quando o câncer atinge um tamanho suficiente, ele também pode afetar a função da bexiga e do reto, de modo que a mulher apresenta urgência miccional freqüente e a micção torna-se dolorosa.
Quando existe suspeita de um câncer de vagina, o médico realiza um raspado de células da parede vaginal para exame microscópico e uma biópsia de qualquer tumor, úlcera ou área suspeita observada durante o exame pélvico. A biópsia comumente é realizada durante a colposcopia.
Tratamento
O tratamento do câncer de vagina depende tanto de sua localização como de seu tamanho. No entanto, todos os cânceres de vagina podem ser tratados com a radioterapia. Para o câncer localizado no terço superior da vagina, o médico pode realizar uma histerectomia e a remoção dos linfonodos pélvicos e da parte superior da vagina ou pode utilizar a radioterapia.
O câncer localizado no terço médio da vagina é tratado com radioterapia e o localizado na parte inferior pode ser tratado através da remoção cirúrgica ou com radioterapia. A relação sexual pode ser difícil ou impossível após o tratamento do câncer de vagina, embora, algumas vezes, possa ser criada uma nova vagina com enxertos de pele ou com uma parte do intestino. A taxa de sobrevida de 5 anos é de aproximadamente 30%.
Carcinomas de células escamosas
Origina-se na camada intermédia da epiderme;
- Segundo tipo de cancro da pele mais frequente;
- Atinge os grupos profissionais que estão constantemente expostos ao sol, só que em idades mais avançadas do que no carcinoma basocelular.
- Surge nas áreas do corpo mais expostas e sobre lesões pré-cancerosas;
- Na maior parte dos casos surgem as chamadas queratoses solares, mas também pode originar-se a partir de cicatrizes, pós – queimadura, úlceras e fístolas crónicas ou em pessoas que estiveram muito tempo em contacto com agentes carcinogénicos.
- Começa como uma zona como uma zona vermelha com superfície crostosa, descamativa, que não sara;
- À medida que cresce pode tornar-se nodular e duro e, por vezes, apresentar uma superfície verrugosa;
- Por fim, o cancro converte-se numa úlcera aberta e cresce dentro do tecido subjacente.
- Mais agressivo e de crescimento mais rápido do que o basalioma;
- É localmente invasivo;
- Pode dar origem a metástases à distância, que podem invadir órgãos vitais e provocar a morte.
- Quando diagnosticado e tratado a tempo tem elevadas probabilidades de cura;
- Aquando de uma suspeita de carcinoma das células escamosas, é feita uma biopsia para excluir a hipótese de outras doenças de aparência semelhante;
Tratamento:
- Este tipo de carcinoma é tratado mediante a extirpação do tumor, segundo os mesmos métodos utilizados no basalioma;
- O tratamento da queratose actnínica, uma irregularidade verrugosa que surge na superfície da pele e que pode degenerar em carcinoma das células escamosas, costuma ser feito pela sua destruição com azoto líquido ou por aplicação de creme de fluorouacilo, que elimina as células que se dividem rapidamente.
Cervicite ou Endocervicite
Causas comuns são a gonorréia, herpes, clamidia e infecções bacterianas. Existem também cervicites crônicas comuns nas mulheres depois do parto. É associada também freqüentemente com a gravidez e o uso de contraceptivos orais. Menos geralmente, a cervicite é causada por sensibilidades a determinados produtos químicos, incluindo aqueles nos espermicidas, no látex das camisinhas, e nos tampões vaginais.
As causas destas doenças são várias e todas necessitam de tratamento por parte de um médico. Os sintomas são inflamação, vermelhidão, e corrimento que sai do colo do útero.
Referência Bibliográfica:
http://www.gineco.com.br/cervicite.htm
Equipe: Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa
Vaginite Bacteriana
Vaginite bacteriana é uma inflamação comum da vagina. No passado vaginite bacteriana também era chamada de vaginite não específica ou Vaginitis Gardnerella. Vaginite bacteriana aparece por causa de um super crescimento de diversos tipos de bactérias. É normal ter este tipo de bactérias na vagina. Contudo, se a quantidade de bactérias aumenta muito pode causar a vaginite bacteriana.
A causa deste acréscimo na quantidade bacteriana ainda é desconhecida. Também não se sabe se essa condição pode ser transmitida para outra pessoa através de atividade sexual. A maior parte dos casos de vaginite bacteriana ocorre em mulheres sexualmente ativas. Porém, mulheres sexualmente não ativas também podem ter vaginite bacteriana.
Quais são os sintomas?
O sintoma mais comum é a presença de corrimento na vagina. O corrimento pode ser cinza ou amarelado, com odor forte. Pode ocorrer também o aparecimento de coceira na abertura da vagina.
A bactéria associada com vaginite bacteriana pode ser encontrada nas extremidades dos pênis dos homens. Porém, os homens normalmente não têm sintomas.
Como é diagnosticado?
O seu médico fará um exame pélvico e colherá amostra do corrimento. Este corrimento será examinado ao microscópio. O médico pode prescrever um medicamento para ser introduzido na vagina. Se tiver vaginite bacteriana repetidas vezes apesar de fazer tratamento, seu médico recomendará tratamento para seu parceiro também.
terça-feira, 2 de março de 2010
Carcinoma de Vulva
Entre as neoplasias malignas próprias do sexo feminino, o câncer de vulva apresenta-se como uma das mais raras, com incidência mundial de aproximadamente 1,8/100.000 mulheres, aumentando para até 20/100.000 após a idade de 75 anos. O tipo histológico mais freqüente, representando cerca de 90% dos tumores vulvares, é o carcinoma de células escamosas ou epidermóide.
Há duas formas precursoras do câncer vulvar:
-NIV associada ao papiloma vírus humano (HPV)
-NIV associada ao líquen simples crônico, hiperplasia de células escamosas e líquen escleroso, não tratados. Porém, pode existir sobreposição das duas formas.
Fatores de risco e vias patogenéticas para o carcinoma escamoso vulvar
O risco de desenvolvimento do câncer vulvar relaciona-se a aspectos comportamentais, reprodutivos, hormonais e genéticos. Fatores que aumentam este risco incluem outros carcinomas genitais, doenças inflamatórias crônicas vulvares, fumo, história de verrugas genitais e carcinomas vulvares incipientes, atualmente denominados neoplasias intra-epiteliais vulvare ate mesmo fatores imunologicos.
(Fonte:Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia)
Fibroma de vulva
Inicia-se por pequeno nódulo, arredondado ou ovóide, as vezes ligeiramente lobulado, de consistência firme, que desliza sob o tegumento cutâneo que reveste.
Histologicamente divide-se em formas puras e mistas.
F. Puras: Dividem-se em duras e moles. As formas duras são constituidas de tecido fibroso duro. Ao microscopio encontram-se feixes conjuntivos entrelaçando-se em todos os sentidos. Na forma mole a consistência é frouxa e microscopicamente nos interstícios das fibras conjuntivas que se entrecruzam encontra-se substâncias seromucosa com aspecto cistico.
F. Mistas: Encontra-se fibromas associados a tecido adiposo (fibrolipomas), as fibras musculares lisas (fibromiomas), mais comuns nos tumores originários da porção extraperitoneal di ligamento redondo, angiofibromas, fibromixomas e até fibromas com inclusões epiteliais.
(Postado por: Ana Paula, Georgia e Jessica)
(Fonte: Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia - Fibroma de Vulva)
Cânceres na VULVA
(Postado por: Ana Paula, Georgia e Jessica)
(fonte: abcda saúde /adam.com)